terça-feira, 28 de novembro de 2006

Prefácio para Jornada...



Era uma noite de sábado com chuva o pequeno Danilo prepara-se para deitar como um menino comum a repousar após um dia de atividades e inspirações. Como já é de costume, ele deita cedo e observa o quarto à sua volta. A paz e a costumeira calma o fazem, ao deitar, sentir um mundo sublime e tranquilo ao aguardar o sono chegar...
Em alguns minutos, embora ainda cedo, o pequeno menino já se faz sonolento. Então dá mais uma olhada em seu quarto, a seguir para o teto e fecha os olhos sem saber o que está por vir.
Às 21:40h o pequeno jovem está deitado em sua confortável cama quando sente um formigamento na mão direita. Imediatamente ele a levanta para que o sangue circule, mesmo sem aparente causa, já que a posição era de decúbito dorsal com os braços esticados ao longo do corpo. Após alguns segundos o mesmo ocorre à mão esquerda e, identicamente à direita, ele repete o procedimento. Mais alguns segundos se passam e o formigamento da mão direita retorna tomando seu punho, braço e antebraço, sem motivo aparente para preocupação, Danilo ergue o braço e aguarda alguns segundos nesta posição que resolvem temporariamente a situação.
Perto das 22h o mesmo ocorrido ao braço direito a minutos atrás se repete em igual ao seu outro membro esquerdo. Desta vez, Danilo, mais sonolento sede a uma gostosa pregüiça e não intervém no formigamento.
O formigamento ocupa seus dois braços, mas Danilo, dedicado a dormir, os ignora. E, derrepente, sem noção do tempo que se passara, o pequeno menino acorda de seu leve sono, abre os olhos vagarosamente com uma sensação estranha em seu atlético corpo. A sensação de formigamento nos braços que ele ignorara a tempos atrás agora é uma forte dormência e o formigamento que ele antes experimentara agora está em seus pés.
Tomado pelo incômodo Danilo tenta se levantar sem sucesso. A dormência em seus braços aparentemente o incapacida de se mexer, agora isso o asusta. Ao tentar com todo esforço se mexer sem sucesso Danilo procura gritar para chamar seus pais que dormiam no quarto ao lado. Porém o corpo parece não emitir voz alguma, Danilo entra em pânico.
O medo da situação instalada e a catalepsia experimentada deixam o pequeno menino quase ao desespero, tentando gritar sem parar, com o corpo totalmente imobilizado a situação é de fato preocupante para o jovem inocente. Porém, após alguns minutos, sem precisão ou discernimento Danilo consegue mexer a ponta dos pés e, a seguir, seu braço esquerdo, neste momento a voz de Danilo ecoa no quarto como um grande grito de desespero que acorda seus pais.
Após conversar um pouco com seu pai e sua mãe, que procuravam explicar a experiência que o jovem reportara era um sonho. O menino levanta para lavar o rosto e relaxar um pouco. A hora, que parecia ter avançado em dezenas, ainda marcava aterrizantes 23:45 para o menino assustado que não mais queria dormir naquela noite.

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