terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Reencarnação, parte 2


E o mestre continua: "Uma vez me foi perguntando se seu o plano poderia ser comparado a um laboratório de observação. Quando pude entender melhor a pergunta achei muito interessante a comparação. Pois em um laboratório é tudo físico e, na comparação, a Terra, como este laboratório, recebe as pessoas, elas são observadas, têm seus desejos, atitudes e até pensamentos anotados, mas elas também crescem, aprenderem e até ensinam. Com isto um registro é feito baseado em toda sua vivência."
"A analogia dele pode ajudar muito a se policiar em atos e pensamentos enquanto sua estadia." Neste momento Danilo fala: "Mas como é possível? Temos alguém é nosso lado todo o tempo para vermos as coisas que fazemos e se fizermos algo errado voltamos, é isso?"
O mestre sorri e explica: "é menos complexo e um pouco mais complicado que simplesmente isso. Em determinado ponto de sua evolução você vai entender isso direito, mas o farei visualizar o processo por enquanto, pois isto é bom para a passagem..."
"Para entender O Início precisamos ter ao menos uma leve noção do que é o que vocês chamam de Deus. Imagine Deus como o sol que irradia luz e calor para este sistema. Visualize as chamas que se desprendem da grande estrela de luz. Deus, em sua atual referência, meu irmão, pode ser entendido como uma enorme e gigantesca energia de luz e amor que existe em seu plano e simultaneamente co-existe em todos os outros, onde em dada faixa de um tempo específico se desprende uma partícula de sua divindade. Para esta, tem início a uma enorme jornada passando por diversas formas e nos mais diferentes planos."
"Com a leve visão Do Início você talvez possa compreender parte do processo o qual me perguntaste. A verdade é que vocês, neste plano que vivem, sua origem, bem como seu destino, já passam tão despercebido quanto distante de se visualizar. Embora pensem já estarem perto da metade do caminho de vossa jornada, ainda não podem visualizar o ponto final pois o horizonte ainda não lhes aparece. Ainda é preciso caminhar mais ou mudar seu ponto referência..."
"Este plano em que vive é muito famoso. Ele proporciona a muitos, grandes aprendizados. Existiram grandes mestres que ascenderam aqui mesmo. Ele é perfeito para sua função." E Danilo novamente fala: "Mas ALDBN, o que define o local de cada ser? O que define corpo, local, raça etc? São tantas as escolhas, são tantos locais e formas... E como se pode ascender num mundo como este onde tanta desgraça e maldade ocorrem?"
ALDBN continua: "Há muitos de vocês que existem aqui e em outros planos, já existiram e vão existir, mas o cruzamento de suas interseções define quem você realmente é. É a diferença vibracional que define seu local, mas enquanto está em aprendizado, resgate ou auxílio você se expõe, tornando inacessível sua verdadeira essência ou vibração real. Isso somente será possível ao final do processo o qual você e os demais estão agora."
"Todos aqui estão sujeitos a energias e estados vibracionais. Obviamente quanto mais cedo se dá conta disto mais fácil fica se trabalhar. Entenda que a evolução é algo natural, não somente auxiliado. Você define quem você é e onde quer estar, mas não tome como referência seu plano. Seu plano é somente uma nave a qual você está dentro vivendo uma experiência com um propósito. Ao final dela, você deve sair, se encontrar e continuar o caminho. Sua vibração o levará ao local ao qual pertence."
Danilo tenta completar o entendimento: "Então posso dizer que nossa freqüência vibratória, após esta passagem, ou seja após deixarmos este corpo, é que determinará em que estado evolutivo estaremos? Posso, para entender, classificar a nós e ao local como uma tabela como de 1 a 10. Se estamos vibrando na freqüência 5 então estamos no local 5. Talvez no 1 seja o inferno, como dizem por ai, e o 10 o céu, certo?"
O mestre neste momento ergue sua mão abre-a e surge um pouco acima da palma algo como um amendoim em sua casca. E ele fala para Danilo: "O que você vê aqui?" E Danilo responde: "Um amendoim?" E o mestre continua: "Eu sei que é um amendoim, mas você pode ter certeza? Você somente julgou pela casca em sua semelhança com algo que você já conhece. Muitas coisas em seu plano poderiam ter esta forma, mas você não sabe se é de fato o que disse. Se você não soubesse talvez dissesse que é pedaço de madeira ou mesmo uma pequena pedra. Eu sei que é um amendoim, pois sei o que está dentro. Ele está vestindo uma forma a qual pode ser classificado ou mesmo confundido com outra coisa." E o mestre retira a casca grossa que protegia o amendoim e continua a explicar: "Agora você vê o amendoim, ele continua a ser o que era quando estava dentro da casca, mas não é mais como estava." E o mestre descasca o amendoim e continua: "Agora ele está em sua forma mais pura, ele perdeu todas as suas cascas e agora o que resta é sua enorme pureza." E ALDBN abre o amendoim ao meio e o mostra a Danilo dizendo: "Pode ver? Pode ver o interior?" Demonstrando o interior germinado do amendoim. E continua: "E agora aqui, como pode ver, todos são de uma origem. Todos possuem um ponto de contato. Todos possuem o registro de sua origem."
Danilo sorri alegre pelo entendimento. O mestre parecia saber dizer palavras que faltavam para completar seu entendimento. Eram como peças perfeitas para encaixar em idéias esburacadas com certas dúvidas.

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